quarta-feira, 28 de abril de 2010


O teu ridículo, minha senhora
É tua alegria desconcertada
Tua tristeza marchetada
Mais espanta que sossega

Tua dança nunca é doce
O teu canto uma quimera
Fingir que joio é trigo
Não te cura da miséria

Queria que certo fosse
O sorriso que cinzelas
Porém da tua fronte
Só a bruma se revela

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