segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tediosas mulherzinhas

Coisa rara é ver uma mulher. Mas quantas mulherzinhas! Elas trabalham, se sustentam e ainda assim mulherzinhas. Não é uma mera questão de revolução da cultura. É um esforço individual. Mas são tão preguiçosas essas mulherzinhas. Preferem não pensar a ser.  E nascendo agarradas à mãe e depois ao pai, continuam sempre assim: agarradas a quem quer que seja. Toda medrosinha, toda patética. Para sempre menininha. Um modelo exemplar de renuncia e autoproibição. A mulherzinha que se enfeita de limites para cumprir seu papel de ser menos. Generosa e medíocre, ela jamais cria. Morrerá a mulherzinha sem conhecer o mundo que tanto teme?  Será um dia alguém?

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